Antes de Tudo, Meu Filho Não Sai do Celular é uma Frase Muito Falada no Nosso Cotidiano.
Embora o avanço tecnológico seja benéfico para a humanidade, por outro lado pode ser prejudicial se não usado com moderação.
As brincadeiras para crianças mudaram ao longo do tempo. Todo mundo costumava brincar na rua, andar de bicicleta, jogar bola ou correr durante o pega-pega naquela época.
Com o celular na mão, agora é mais simples ficar de olho neles por mais tempo do que lá fora brincado na rua.
Como era Antigamente – Meu Filho Não Sai do Celular
No passado, assistir a desenhos animados na televisão ou jogar videogames era uma das raras oportunidades que as crianças tinham de interagir com uma tela. A maior preocupação levantada pelo aumento do uso da tecnologia na vida das crianças é se a atividade online é boa para o desenvolvimento das crianças.
De acordo com um estudo recente do TIC Kids Online Brasil 2021, 78% das crianças e adolescentes brasileiros que tiveram acesso à internet em 2021 utilizaram sites de redes sociais. O estudo envolveu jovens entre 9 e 17 anos.
No entanto, as pessoas que acreditam que as redes sociais são o único aspecto da vida online estão gravemente enganadas. Seus filhos também são ativos e interagem com as telas de várias maneiras, como em jogos para celular conhecidos ou filmes para crianças no Netflix Kids ou YouTube Kids.
De acordo com um estudo de 2017 publicado pelo Google e realizado pela Kantar Ibope Choices e TIC Kids Online, até 52% das crianças brasileiras tiveram sua primeira experiência online antes dos 10 anos, e em domicílios com renda acima do mínimo de três salários, isso ocorreu a partir dos 9 anos de idade.
Um Caso Dentro da Familia
Meu sobrinho, que tem 16 anos de idade, vive praticamente o tempo todo com o celular nas mãos. Quando você tenta conversar com ele, não dá a atenção devida, pois fica o tempo todo com os olhos na tela do celular.
Seu rendimento escolar está bem abaixo do esperado. A gente não vê esse menino estudar, pegar nos livros, fazer as lições e trabalhos escolares.
Já conversei várias vezes com minha cunhada mas ela mesmo não sabe como lidar com essa situação.
Eu acredito que a culpa não é só do adolecente. A culpa também é nossa.
A Verdade é que Nós Adultos também ficamos muitas horas na frente do celular e muitas vezes somos o espelho para nossos filhos, netos, sobrinhos. A diferença é que Nós adultos já fomos educados e estamos com nossa personalidade já formada. Já a criança, o adolescente ainda está no processo de aprendizado e formação da sua personalidade.
Como tirar o celular das crianças?
Dependendo do seu histórico familiar, pode ser necessário usar o celular como distração com frequência. No entanto, é importante que seus filhos também aprendam sobre os jogos do “mundo real” e não fiquem presos a essa forma de diversão.
Também é importante perceber que estamos deixando para trás uma situação de pandemia na qual as crianças não conseguiam conversar com seus amigos na escola ou no prédio, por exemplo. Além disso, o uso de uma tela agora é necessário mesmo para estudar ou se comunicar com familiares distantes.
“Existem várias realidades e perspectivas, cada situação deve ser avaliada separadamente. Por exemplo, muitas mulheres só conseguem trabalhar se deixarem o filho assistir alguma coisa. A necessidade de reduzir e até escolher conteúdos deve ser abordada.
Temos que observar quando estamos em uma rotina. O que meu filho está vendo? Este jogo, o que é? Que vídeo é esse? Será benéfico para meu filho assistir a um desenho animado em que o idioma é pronunciado incorretamente se eles têm um atraso de linguagem… São perguntas que temos que pensar e refletir para uma tomada de decisão.
A boa e velha frase “Use com moderação” se aplica nessa situação. De fato uma criança diciplinada, que tem regras a cumprir, por exemplo: utilizar o celular 2 horas por dia, durante a semana ou após as atividades escolares. Intercalar os horários: Usa 1 hora após a saída da escola e 1 hora à noite…
Claro que a juventude precisa estudar, precisa pesquisar na internet e vão querer fazer a pesquisa no celular… Mas se você tiver um Computador ou um Notebook, convença seu filho de realizar os trabalhos escolares no computador.
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